Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”
(Jo 10,10
“A vida é dom de Deus! ‘O Evangelho da vida está no centro
da mensagem de Jesus’. É missão dos discípulos o serviço à vida plena. Por
isso, a Igreja no Brasil proclama com vigor que ‘as condições de vida de muitos
abandonados, excluídos e ignorados em sua miséria e dor, contradizem o projeto
do Pai e desafiam os discípulos missionários a maior compromisso a favor da
cultura da vida’” (DGAE, n. 62).
A Igreja de Ribeirão Preto assume o compromisso de agir com
maior empenho no tocante à evangelização da cultura, dos meios universitários,
entre os políticos, empresários e educadores. A Igreja precisa se fazer
presente na sociedade: a ideia de que “o que não é visto, não existe” é muito
presente em nosso contexto.
O amor e cuidado ao próximo é um dever de toda a comunidade
cristã. A Igreja de Ribeirão Preto se compromete em continuar a missão de
Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10),
apoiando a Pastoral Social que tem como tarefa promover, cuidar e defender a
vida em todas as suas expressões, testemunhando o Querigma com o seu conteúdo
inevitavelmente social. No próprio coração do Evangelho, aparece a vida
comunitária e o compromisso com os outros. O conteúdo do primeiro anúncio tem
uma repercussão moral imediata, cujo centro é a caridade (cf. DGAE, n. 109).
“Um olhar especial merece a família, patrimônio da
humanidade, lugar e escola de comunhão, primeiro espaço para a iniciação à vida
cristã das crianças, no seio da qual, os pais são os primeiros catequistas.
Tamanha é sua importância que precisa ser considerada ‘um dos eixos
transversais de toda a ação evangelizadora’. Portanto, é preciso uma pastoral
intensa, vigorosa e frutuosa, capaz de animar a “) vivência da santidade no matrimônio e na
família, atendendo também as diversas situações familiares e reivindicando as
condições socioeconômicas necessárias ao bem estar da pessoa, da família e da
sociedade” (DGAE, n.111).
Perspectivas de ação:
Diante das indicações
assumidas, várias são as perspectivas escolhidas pela Assembleia:
a) Família – Recuperar a identidade da Pastoral Familiar,
incentivando a sua reestruturação; acompanhar, com misericórdia, as novas
realidades da Família, principalmente os casais em segunda união; fortalecer o
trabalho da Comissão Pastoral em Defesa da Vida;
b) Promover, a partir
de nossas comunidades, uma cultura que respeite as diferenças combatendo o
preconceito e a discriminação nas mais diversas esferas;
c) Incentivar e
fortalecer os diversos serviços que correspondem às várias necessidades da
vida: Pastoral da Criança, Pastoral da Saúde, Pastoral da Esperança (Exéquias)
e Pastoral da Pessoa Idosa;
d) Criar uma Capelania Universitária;
e) Sensibilizar para
o conhecimento, o estudo e a aplicação da Doutrina Social da Igreja (DSI);
incentivar a participação dos leigos nos Conselhos de Direitos e fortalecer as
equipes de Fé e Política;
f) Fortalecer a Pastoral Carcerária e a Pastoral do Menor.